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sábado, 7 de agosto de 2010
Microsoft recolhe vozes de idosos portugueses
É um projecto da Microsoft que está a recolher vozes de portugueses com mais de 60 anos. A ideia é usar essas vozes para formar um padrão que depois será aplicado em sistemas que usam o reconhecimento de voz.
er mais de 60 anos, falar português e viver em território nacional.
São as três condições para doar a voz. É uma campanha para recolher a fala dos seniores portugueses. A ideia é juntar as vozes e formar um modelo em laboratório que depois é usado no reconhecimento da voz em português.
Daniela Braga, a directora de projectos de tecnologia da fala da Microsoft, explica que a voz muda ao longo da vida e por isso, é preciso construir uma voz padrão dos portugueses com mais de 60 anos.
A voz padrão vai ser aplicada em sistemas de assistência aos idosos, por exemplo, para marcar uma consulta ou dar instruções online.
O sistema está a dar os primeiros passos, mas pode ter aplicações práticas no final de 2011.
Daniela Braga admite que numa primeira fase, não vai haver muitos idosos a aderir ao projecto e por isso, foram feitas parcerias com a Santa Casa da Misericórdia e duas unidades de saúde.
Um projecto a olhar para o futuro, contando que em 2050, cerca de um quarto da população terá mais de 60 anos.
Fonte: TSF - Rádio Notícias
er mais de 60 anos, falar português e viver em território nacional.
São as três condições para doar a voz. É uma campanha para recolher a fala dos seniores portugueses. A ideia é juntar as vozes e formar um modelo em laboratório que depois é usado no reconhecimento da voz em português.
Daniela Braga, a directora de projectos de tecnologia da fala da Microsoft, explica que a voz muda ao longo da vida e por isso, é preciso construir uma voz padrão dos portugueses com mais de 60 anos.
A voz padrão vai ser aplicada em sistemas de assistência aos idosos, por exemplo, para marcar uma consulta ou dar instruções online.
O sistema está a dar os primeiros passos, mas pode ter aplicações práticas no final de 2011.
Daniela Braga admite que numa primeira fase, não vai haver muitos idosos a aderir ao projecto e por isso, foram feitas parcerias com a Santa Casa da Misericórdia e duas unidades de saúde.
Um projecto a olhar para o futuro, contando que em 2050, cerca de um quarto da população terá mais de 60 anos.
Fonte: TSF - Rádio Notícias
Inclusão da vacina da gripe sazonal no Plano de Vacinação
A Assembleia da República recomendou ao Governo a realização um estudo sobre a inclusão da vacina contra a gripe sazonal no Programa Nacional de Vacinação para os grupos alvos prioritários, segundo um despacho publicado em Diário da República.
O estudo deverá avaliar os benefícios da inclusão no Programa Nacional de Vacinação (PNV) da vacina contra a gripe sazonal e a sua administração anual, através dos centros de saúde, a todos os indivíduos incluídos nos grupos alvo prioritários, que desejem que lhes seja administrada a vacina.
Esta proposta partiu do Bloco de Esquerda e foi discutida a 19 de Maio na comissão parlamentar de Saúde, que decidiu propor ao Governo a realização deste estudo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) fixou como objectivo para 2010 atingir uma taxa de vacinação em idosos de pelo menos 75 por cento, mas de acordo com os últimos dados disponíveis (2008/2009) a cobertura vacinal de idosos é de 53 por cento em Portugal.
O deputado do BE João Semedo argumentou, na altura, que uma das razões para que a taxa de cobertura vacinal “não seja mais próxima dos valores recomendados é porque a vacina é paga”. Segundo o BE, a inclusão da vacina no PNV iria evitar internamentos desnecessários devido a complicações da gripe (pneumonia), o que se traduziria numa poupança de 10,5 milhões de euros por ano na população com mais de 65 anos. “O custo adicional desta medida é de apenas 3,4 milhões de euros do que os encargos actuais com a vacina da gripe, o que é claramente compensado pela poupança em internamentos”, defende o BE.
As vacinas contra a gripe sazonal estão disponíveis para o mercado nacional em Outubro, podendo ser compradas nos meses seguintes. No ano, passado, chegou as farmácias mais cedo, a 15 de Setembro.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) elegeu como grupos prioritários da vacinação contra a gripe sazonal as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, com mais de seis meses de idade, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (lares de idosos, por exemplo). A vacina é comprada nas farmácias com receita médica e deve ser administrada, preferencialmente em Outubro, mas pode sê-lo durante todo o Outono e Inverno.
Fonte: Jornal Público
O estudo deverá avaliar os benefícios da inclusão no Programa Nacional de Vacinação (PNV) da vacina contra a gripe sazonal e a sua administração anual, através dos centros de saúde, a todos os indivíduos incluídos nos grupos alvo prioritários, que desejem que lhes seja administrada a vacina.
Esta proposta partiu do Bloco de Esquerda e foi discutida a 19 de Maio na comissão parlamentar de Saúde, que decidiu propor ao Governo a realização deste estudo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) fixou como objectivo para 2010 atingir uma taxa de vacinação em idosos de pelo menos 75 por cento, mas de acordo com os últimos dados disponíveis (2008/2009) a cobertura vacinal de idosos é de 53 por cento em Portugal.
O deputado do BE João Semedo argumentou, na altura, que uma das razões para que a taxa de cobertura vacinal “não seja mais próxima dos valores recomendados é porque a vacina é paga”. Segundo o BE, a inclusão da vacina no PNV iria evitar internamentos desnecessários devido a complicações da gripe (pneumonia), o que se traduziria numa poupança de 10,5 milhões de euros por ano na população com mais de 65 anos. “O custo adicional desta medida é de apenas 3,4 milhões de euros do que os encargos actuais com a vacina da gripe, o que é claramente compensado pela poupança em internamentos”, defende o BE.
As vacinas contra a gripe sazonal estão disponíveis para o mercado nacional em Outubro, podendo ser compradas nos meses seguintes. No ano, passado, chegou as farmácias mais cedo, a 15 de Setembro.
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) elegeu como grupos prioritários da vacinação contra a gripe sazonal as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, com mais de seis meses de idade, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (lares de idosos, por exemplo). A vacina é comprada nas farmácias com receita médica e deve ser administrada, preferencialmente em Outubro, mas pode sê-lo durante todo o Outono e Inverno.
Fonte: Jornal Público
“É premente os profissionais que trabalham nesta área juntarem-se, trocarem ideias e debaterem soluções”
Apesar de existirem cada vez mais idosos em Portugal, estes não são tratados por médicos especializados devido à inexistência de uma especialidade ou subespecialidade em Geriatria na medicina portuguesa, alerta o vice-presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia. A propósito do V Congresso da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, subordinado ao tema “Envelhecimento: Da Biologia à Gerontotecnologia”, que decorreu quinta e sexta-feira em Lisboa, Wolfang Gruner realçou que, “oficialmente, não há médicos geriatras em Portugal”.
“Há médicos que têm um grande interesse por este grupo de doentes, mas oficialmente não existe esta especialidade”, sustentou o médico, defendendo a necessidade “premente” de resolver esta situação devido ao crescente envelhecimento da população portuguesa.
A Alta Comissária da Saúde considera que a Geriatria (que estuda a patologia do idoso) devia ser uma subespecialidade da Medicina Interna. Maria do Céu Machado adiantou que, tal como existem médicos especialistas em bebés, é necessário haver geriatras para cuidar dos idosos, um “grupo específico, com aspectos especiais do funcionamento dos seus órgãos, que não podem ser tratados como um adulto saudável”. “Tem de haver alguém com gosto específico para lidar e tratar do idoso tal e qual como há pediatras com gosto específico para tratar de recém-nascidos”, justifica.
Para a Alta Comissária da Saúde, “há toda uma formação e um conhecimento em fisiologia e fisiopatologia do idoso que é preciso ter”, assim como “todo o conhecimento no tratamento específico” destes doentes. Maria do Céu Machado dá como exemplo a medicação, lembrando que um idoso toma, em média, sete medicamentos por dia. “Tem que se conhecer a fisiopatologia do idoso para saber quais podem ser as consequências adversas de, por exemplo, fazer associação de medicamentos”, exemplifica.
Maria do Céu Machado acrescenta que a maior parte das faculdades de Medicina não tem a cadeira de Geriatria. Naquelas que têm, é uma cadeira opcional ou de mestrado ou pós-graduação. “Tenho conhecimento que a Faculdade de Medicina de Lisboa vai ter uma área de Geriatria e congratulo-me com isso”, frisa.
Para debater os problemas dos idosos, a Associação Portuguesa de Psicogerontologia reuniu, em congresso, vários especialistas para debater temas como “osteoporose e prevenção de quedas”, “cuidados de saúde para os mais velhos” e “processo de envelhecimento e estratégias preventivas”.
“É premente os profissionais que trabalham nesta área juntarem-se, trocarem ideias e debaterem soluções” para responder aos desafios levantados pelo envelhecimento da população, justifica o vice-presidente da associação.
Fonte:20.10.09 · Informação APP - associação portuguesa psicogerontologia
“Há médicos que têm um grande interesse por este grupo de doentes, mas oficialmente não existe esta especialidade”, sustentou o médico, defendendo a necessidade “premente” de resolver esta situação devido ao crescente envelhecimento da população portuguesa.
A Alta Comissária da Saúde considera que a Geriatria (que estuda a patologia do idoso) devia ser uma subespecialidade da Medicina Interna. Maria do Céu Machado adiantou que, tal como existem médicos especialistas em bebés, é necessário haver geriatras para cuidar dos idosos, um “grupo específico, com aspectos especiais do funcionamento dos seus órgãos, que não podem ser tratados como um adulto saudável”. “Tem de haver alguém com gosto específico para lidar e tratar do idoso tal e qual como há pediatras com gosto específico para tratar de recém-nascidos”, justifica.
Para a Alta Comissária da Saúde, “há toda uma formação e um conhecimento em fisiologia e fisiopatologia do idoso que é preciso ter”, assim como “todo o conhecimento no tratamento específico” destes doentes. Maria do Céu Machado dá como exemplo a medicação, lembrando que um idoso toma, em média, sete medicamentos por dia. “Tem que se conhecer a fisiopatologia do idoso para saber quais podem ser as consequências adversas de, por exemplo, fazer associação de medicamentos”, exemplifica.
Maria do Céu Machado acrescenta que a maior parte das faculdades de Medicina não tem a cadeira de Geriatria. Naquelas que têm, é uma cadeira opcional ou de mestrado ou pós-graduação. “Tenho conhecimento que a Faculdade de Medicina de Lisboa vai ter uma área de Geriatria e congratulo-me com isso”, frisa.
Para debater os problemas dos idosos, a Associação Portuguesa de Psicogerontologia reuniu, em congresso, vários especialistas para debater temas como “osteoporose e prevenção de quedas”, “cuidados de saúde para os mais velhos” e “processo de envelhecimento e estratégias preventivas”.
“É premente os profissionais que trabalham nesta área juntarem-se, trocarem ideias e debaterem soluções” para responder aos desafios levantados pelo envelhecimento da população, justifica o vice-presidente da associação.
Fonte:20.10.09 · Informação APP - associação portuguesa psicogerontologia
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