domingo, 27 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Complemento para idosos não tira reformados solitários da pobreza
O complemento solidário para idosos (CSI) permite aumentar o rendimento dos pensionistas mais pobres mas, do ponto de vista estatístico, falhará o objectivo de tirar da pobreza os reformados que vivem sozinhos. A conclusão consta de um estudo da autoria do economista Carlos Farinha Rodrigues, e explica-se pelo facto de os limites de rendimento mínimo estabelecidos anualmente pelo Governo serem mais baixos do que o limiar da pobreza que entretanto vai sendo apurado. Elisabete Miranda elisabetemiranda@negocios.pt O complemento solidário para idosos (CSI) permite aumentar o rendimento dos pensionistas mais pobres mas, do ponto de vista estatístico, falhará o objectivo de tirar da pobreza os reformados que vivem sozinhos, noticia o Jornal de Negócios. A conclusão consta de um estudo da autoria do economista Carlos Farinha Rodrigues e explica-se pelo facto de os limites de rendimento mínimo estabelecidos anualmente pelo Governo serem mais baixos do que o limiar da pobreza que entretanto vai sendo apurado. O mesmo estudo revela que um em cada quatro idosos que recebe o CSI não se encontra verdadeiramente numa situação de pobreza. O estudo de Farinha Rodrigues compara o rendimento social de inserção, criado pelo Governo de António Guterres, e o complemento solidário para idosos, aprovado por José Sócrates, e conclui que a prestação de apoio aos idosos é menos eficaz no combate à pobreza do que o RSI. |
Governo admite corte nas novas pensões, mas não avança números
O Diário de Notícias cruzou a legislação em vigor e dados do Instituto Nacional de Estatística e avançou que as pensões podem, já em 2010, ser reduzidas em 1,65 por cento. Segundo a Renascença, o Governo admite o corte, mas recusa indicar valores.
Maria do Carmo Tavares, da CGTP, considera este cenário inaceitável. Por outro lado, Paula Bernardo, da UGT, considera que a introdução do factor sustentabilidade será a forma mais justa de garantir o futuro do sistema de Segurança Social.
Para evitar o corte previsto nas pensões, os contribuintes que planeiem reformara-se ém 2010, aos 65 anos, terão de trabalhar mais dois a cinco meses. As novas contas devem-se ao aumento da esperança média de vida em 2009.