Entre 2000 e 2008, tendo aumentado os óbitos por cancro no mesmo período, revela um estudo do Alto Comissariado da Saúde, publicado pela agência Lusa.
De acordo com o estudo “Tendências de Morte em Portugal” , disponível no sítio da internet do Alto-Comissariado, em Portugal registaram-se 99.025 mortes em 2000 e 98.840 em 2008, o que representa um decréscimo de 0,2%. O estudo concluiu que a maioria das mortes ocorreu devido a doenças do sistema circulatório e a cancro.
As doenças do sistema circulatório (enfarte agudo do miocárdio e AVC) foram responsáveis por 28,8% das mortes ocorridas em 2000, valor que baixou para os 21,6% em 2008. No entanto, a diminuição foi maior nas mortes devido a AVC (menos 33,9%) do que por enfarte agudo do miocárdio (menos 16,2%).
Em 2008, os AVC foram responsáveis por 162,8 mortes por mil habitantes e os enfartes por 84,9. Entre 2000 e 2008, as mortes provocadas por cancro aumentaram de 20,6% (o que representa 226,6 mortes por mil habitantes) para 23,2% (248,7 mortes por mil habitantes).
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